sexta-feira, 8 de março de 2013

Camisinha feminina, preservativo promove autonomia da mulher, mas é pouco usado



O preservativo feminino, ao contrária da camisinha, ainda é tida como a mais esquisita das formas de prevenção às DST/Aids. Muitas mulheres têm vergonha ou se mostram constrangidas no manuseio do produto. Para complicar, a quantidade distribuída pelo Ministério da Saúde aos Estados é considerado insuficiente pelas organizações feministas e de combate ao HIV.

O principal problema é a distribuição. O Ministério da Saúde mostrou uma gradativa diminuição no número de preservativos desde 2008. Em 2011, a compra chegou a ser interrompida. No segundo semestre do ano passado foram adquiridas pelo ministério 20 milhões de unidades. Segundo o Programa Nacional de DST e Aids, o preço foi o principal motivo para a parada na distribuição. A compra por unidade ficou por R$ 1,36. A camisinha masculina não chega a R$ 0,40. Em farmácias do Grande Recife, é possível encontrar até por R$ 10.


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