Foram
encerradas na manhã desta sexta-feira (15) as visitas ao salão de honra
da Academia Militar em Caracas, na Venezuela, onde era velado o corpo
de Hugo Chávez. Durante nove dias, filas quilométricas se formaram para
que os visitantes realizassem a última homenagem ao presidente
venezuelano, morto no dia 5 de março.
Felix
Bolívar, militante do Partido Comunista da Venezuela (PCV), foi a
última pessoa da fila que entrou no salão Simón Bolívar para se despedir
de Chávez. Um grupo entoou o grito de "viva Chávez! a luta continua" ao
se fecharem as portas, às 2h35 da madrugada de hoje no horário da
Venezuela (4h de Brasília).
Segundo
informações da Agência Venezuelana de Notícias, o corpo de Chávez será
levado ainda na manhã desta sexta para Quartel da Montanha, no bairro de
23 de Janeiro, onde será instalado no Museu da Revolução.
Chávez não será embalsamado -
O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, admitiu na
quarta-feira (15) que será "bastante difícil" embalsamar o corpo de Hugo
Chávez, como o governo havia anunciado após a morte do líder
venezuelano, porque os procedimentos necessários deveriam ter começado
"muito antes".
"Recebemos
cientistas do mais alto nível, os melhores do mundo, de Rússia e
Alemanha (...) e as notícias e opiniões nos dizem que será bastante
difícil porque os preparativos deveriam ter começado muito antes", disse
Maduro durante um ato transmitido pela TV estatal.
No
dia 7 de março, em meio ao clamor popular, Maduro anunciou que Chávez
seria embalsamado para ser visto "para sempre" pelos venezuelanos. A
ideia era fazer o mesmo que foi feito com Lenin, Ho Chi Minh e Mao Tse
Tung.
O
Parlamento debaterá a partir de terça-feira uma emenda constitucional
para permitir que Chávez descanse no Panteão Nacional, junto ao
libertador Simón Bolívar. Segundo a Constituição, são necessários 25
anos após o falecimento para se trasladar um herói ao Panteão Nacional.
(UOL)
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