O
coma do músico pernambucano Dominguinhos, de 71 anos, é irreversível,
segundo informações do Blog Play do jornal "Diário de Pernambuco"
divulgadas nesta sexta-feira.
De
acordo com o blog da jornalista Carolina Santos, a família foi
informada no dia 25 de fevereiro que o estado de saúde do sanfoneiro era
irreversível.
Segundo
o último boletim médico divulgado pela assessoria de imprensa do
Hospital Sírio-Libanês, em 14 de janeiro, Dominguinhos permanece na UTI,
respondendo de forma satisfatória ao tratamento médico e apresenta
melhora no padrão hemodinâmico e respiratório.
O
compositor foi internado no dia 17 de dezembro na Terapia Intensiva
(UTI) coronariana do Hospital Santa Joana, em Recife, com quadro de
infecção respiratória e arritmia cardíaca. No início da internação,
sofreu oito paradas cardíacas, chegando a ficar quase cinco minutos com o
coração sem bater.
No
dia 13 de janeiro, o músico foi transferido para o Sírio-Libanês, em
São Paulo, a pedido da família. Dominguinhos luta contra um câncer de
pulmão há cerca de 6 anos e tem diabetes. No hospital, ele recebia
tratamento para tratar uma infecção e um marca-passo temporário foi
colocado no músico para controlar a arritmia. Ele foi submetido a uma
traqueostomia e também vinha passando por sessões de hemodiálise.
José
Domingos de Morais nasceu em Garanhuns, em 12 de fevereiro de 1941.
Considerado herdeiro artístico de Luiz Gonzaga, conheceu o rei do baião
com apenas oito anos de idade. Aos 13, já morando no Rio de Janeiro,
ganhou a primeira sanfona de Gonzaga.
Em
2010, Dominguinhos foi o vencedor do Prêmio Shell de Música Brasileira.
Na premiação, recebeu no palco Gilberto Gil e Elba Ramalho para
apresentar clássicos como "Eu só quero um xodó" e "Aconchego". Em 2002,
ganhou o Grammy Latino com o CD "Chegando de mansinho".
Fonte: Rádio Pajeú
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