A missa celebrada pelo arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro
Scherer, de 63 anos, indicou este domingo (10) que, para a imprensa
estrangeira, ele está entre os mais cotados para suceder o papa Bento
XVI. Repórteres, fotógrafos e cinegrafistas italianos, espanhóis,
portugueses, norte-americanos e canadenses lotaram neste domingo a
Igreja de Sant'Andrea (Santo André, em português), no centro de Roma,
para assistir à cerimônia.
Dom Odilo nasceu em uma família de 13 filhos, de pais descendentes de alemães radicados no interior do Rio Grande do Sul. Desde cedo, demonstrou vocacão para o sacerdócio, estudando no Seminário São José, em Toledo, no Paraná, no Seminário Menor São José, em Curitiba, e na Faculdade de Educação da Universidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.
Dom Odilo nasceu em uma família de 13 filhos, de pais descendentes de alemães radicados no interior do Rio Grande do Sul. Desde cedo, demonstrou vocacão para o sacerdócio, estudando no Seminário São José, em Toledo, no Paraná, no Seminário Menor São José, em Curitiba, e na Faculdade de Educação da Universidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.
O cardeal é formado em Teologia, no Studium Theologicum da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, é mestre em Filosofia e doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Dom Odilo domina vários idiomas, entre eles alemão, italiano e latim.
Às vésperas do início do conclave (reunião de cardeais para eleição do papa), a imprensa italiana e internacional intensifica as apostas sobre quem será o sucessor de Bento XVI. Com o voto secreto, garantido por juramento dos cardeais e pela cédula queimada, as especulações em torno do nome aumentam.
Na relação dos cardeais com chance de suceder Bento XVI, há brasileiros, argentinos, colombianos, asiáticos, africanos, europeus, canadenses e norte-americanos. O nome de dom Odilo passou a ser citado com mais frequência, embora ainda ocorram menções a outros candidatos.
Eis a lista de cardeais citados com mais frequência entre os que têm possibilidade de vencer no conclave:
- Peter Turkson, de 64 anos, ganense, chefe da Comissão de Justiça e Paz do Vaticano
- Laurent Monsengwo Pasinya, de 74 anos, congalês, arcebispo de Kinshasa, no Congo
- Luis Antonio Tagle, de 57 anos, filipino, arcebispo de Manila e membro do Colégio de Cardeais
- Odilo Pedro Scherer, de 63 anos, brasileiro, arcebispo de São Paulo
- Dario Castrillón Hoyos, de 83 anos, colombiano, presidente emérito da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei e prefeito da Congregação para o Clero
- Jorge Bergolio, de 76 anos, argentino, arcebispo de Buenos Aires
- Leonardo Sandri, de 69 anos, ex-núncio na Venezuela e no México
- Óscar Rodrígues Maradiaga, de 70 anos, hondurenho, arcebispo de Tegucigalpa, e presidente da Cáritas Internacional, que reúne organizações humanitárias ligadas à Igreja Católica Apostólica Romana
- Grianfanco Ravasi, de 70 anos, presidente do Conselho da Pontifícia de Cultura
- Angelo Scola, de 71 anos, arcebispo de Milão, na Itália. É defensor do diálogo entre muçulmanos e católicos
- Péter Erdo, de 60 anos, húngaro, arcepisto de Budapeste
- Marc Ouellet, de 67 anos, canadense, ex-arcebispo de Quebec e prefeito da Congregação dos Bispos
- Carlo Maria Virgano, de 72 anos, norte-americano, núncio apostólico nos Estados Unidos
- Charles Chaput, de 68 anos, norte-americano, arcebispo da Filadélfia, nos Estados Unidos
- Timothy Dolan, de 63 anos, norte-americano, arcebispo de Nova York, nos Estados Unidos
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