sexta-feira, 8 de março de 2013

Prefeito do PT reclama do corte de 60% da parcela do FPM no Sertão


A 1ª cota do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) creditada hoje (8) pelo Governo Federal nas contas das prefeituras, sofreu um corte de aproximadamente 60% em relação ao valor do ano passado e acendeu a luz vermelha para os governos municipais que para honrar com seus compromissos teve fazer uso de outras fontes de renda do município já previamente destinadas para outras aplicações.

O prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, se disse surpreso e muito preocupado com a queda da arrecadação do FPM. A preocupação do prefeito se dá exatamente porque sua equipe vem trabalhando em cima de planejamentos, “e uma redução brusca como esta, prejudica todo um trabalho que vem sendo desenvolvido”, disse Duque.

No início desta semana o prefeito anunciou o pagamento dos funcionários municipais, pautado nos valores previstos para o repasse do FPM, e acabou sendo pego de surpresa com a redução do mesmo.

Apesar disso, Luciano Duque garantiu o pagamento dos funcionários, conforme havia anunciado, mas para isto teve que fazer uso de recursos do IPVA e IPTU.

A redução da cota do FPM acontece sem nenhum aviso prévio por parte do Governo Federal e prejudica todos os municípios, principalmente os municípios sertanejos que têm neste repasse sua maior fonte de renda e que enfrentam uma série crise financeira, agravada ainda mais pela seca que aflige a região.

Segundo Duque, sua preocupação projeta-se para os próximos repasses, pois ele diz que seu Governo vem preocupando-se em trabalhar através de planejamentos, para manter equilibrada as contas do município, “como deve ser e como exige a lei”.

“Estamos criando um fundo com as arrecadações próprias para efetuarmos obras estruturadoras e necessárias para o município. A cidade precisa de vários investimentos e estamos nos preparando para efetuarmos vários deles através de recursos próprios, como o IPTU, por exemplo. O FPM teria como finalidade principal a manutenção administrativa da máquina, mas com reduções como esta, somos obrigados a fazer uso das nossas reservas, e assim o município acaba prejudicado, sem condições de investir para o seu desenvolvimento”, desabafou ele.

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