Armados de porretes e facões, cerca de 300 trabalhadores sem
terra promoveram quebra-quebra e ocuparam o pátio da usina Maravilha, no
município de Goiana, a 70 quilômetros do Recife.
A ação para marcar o Dia Internacional das Mulheres foi coordenada pela Via Campesina, que reúne lavradores ligados ao Movimento dos Sem Terra (MST) e Comissão Pastoral da Terra (CPT). Os manifestantes exigem desapropriação de terras da indústria açucareira, que fechou as portas acumulando milhões de reais em débitos trabalhistas.
A ação para marcar o Dia Internacional das Mulheres foi coordenada pela Via Campesina, que reúne lavradores ligados ao Movimento dos Sem Terra (MST) e Comissão Pastoral da Terra (CPT). Os manifestantes exigem desapropriação de terras da indústria açucareira, que fechou as portas acumulando milhões de reais em débitos trabalhistas.
Mulheres sem terra quebram janelas da usina
A ocupação aconteceu por volta de seis horas da manhã, quando
os manifestantes se reuniram e fizeram discursos inflamados contra a
diferença de tratamento dispensada a empresas e à reforma agrária. Isso
porque o governo de Pernambuco desapropriou engenhos para preparar
infraestrutura para a montadora Fiat, que está se instalando em Goiana,
município tradicionalmente ocupado pela agroindústria açucareira.
Para a CPT e o MST, se o tratamento é diferenciado, os trabalhadores precisam de mais apoio do que as grandes empresas.
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