Todo
final de semana as estatísticas mostram gente morrendo em João Pessoa, a
maioria jovens com menos de 20 anos, trucidados pelos tiros da moto
preta. Morre gente adulta e agora estão matando as meninas em flor,
retiradas do convívio dos seus lares por bandidos amalucados e tarados.
O choro das mães pelos
seus filhos assassinados, porém, não comove os corações dos chamados
direitos humanos. Os que se auto intitulam defensores desses direitos só
querem saber de presos, de presídios e de cadeias. Acordam, comem e
dormem pensando em penitenciárias, em apenados, em como deve melhorar o
cardápio dos presos, tem deles que defendem a contratação de
nutricionistas para elaborar comida balanceada para os anjinhos, como se
o mundo girasse em torno dos estabelecimentos penais e os presidiários
fossem os únicos habitantes da terra.
Dizem que esse
comportamento é eivado de segundas intenções, mas como não há jeito de
provar a veracidade dos ditos, melhor mesmo é manifestar apenas a
estranheza e desprezar os boatos que correm pelas bibocas dando conta de
que certos humanistas apostam no voto dos presos e no de seus
familiares para se elegerem a cargos políticos nas eleições de 2014.
No meio da turma a gente
vê pessoas que já se candidataram a cargos menores em nome dos direitos
humanos, sem sucesso. Mas como a teimosia é uma regra no meio da turma,
insistir é preciso, persistir é necessário e nunca desistir é uma
fórmula de sobrevivência.
Enquanto isso, os jovens
com menos de 20 anos continuam tombando sob as balas dos criminosos,
pistoleiros a soldo do tráfico de drogas que é comandado pelos apenados
alvo dos mimos, afagos e chamegos dos direitos humanos.
Por isso dizem que os direitos humanos por aqui ganhou um novo nome: Direitos dos manos.
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