Cabeças cortadas, objetos e armas de Lampião e seus companheiros após a emboscada policial na fazenda Angicos, antigo esconderijo dos cangaceiros.
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Cabeças dos cangaceiros ao lado seus rifles |
A força policial, seguindo um costume comum para a época, decepou a cabeça de Lampião e de seus companheiros. Segundo um dos soldados que participou da ação, Maria Bonita ainda estava viva, apesar de bastante ferida, quando foi degolada, o mesmo ocorrendo com outros cangaceiros. Por fim, um dos policiais ainda deu um golpe de coronha de fuzil na cabeça de Lampião, o que a deformou (fato este que contribuiu para difundir a lenda de que Lampião não havia sido morto, e escapara da emboscada, tal foi a modificação causada na fisionomia do cangaceiro). Após a morte, os policiais andaram boa parte das terras onde o bando era conhecido, mostrando para todos os seus "troféus" - imagem do post.
Durante muito tempo, as famílias de Lampião, Corisco e Maria Bonita lutaram para enterrar seus familiares. Fato que só ocorreu com o Projeto de Lei nº 2.867, de 24 de maio de 1965. As cabeças de Lampião e Maria Bonita foram sepultadas no dia 6 de fevereiro de 1969, e os demais integrantes do bando tiveram seu enterro uma semana depois.
Livro afirma que Lampião não foi assassinado em Sergipe e que teve ajuda do Padre CíceroDa Redação do S1 Notícias
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