quarta-feira, 10 de abril de 2013

Polícia da PB encontra corpo em casa e acredita ser de menina desaparecida

Estudante de 11 anos estava desaparecida há três meses. GOE disse que suspeito confessou ter matado e enterrado a menina.



A polícia informou na noite desta segunda-feira (8) que um corpo foi encontrado enterrado no quintal de uma casa e acredita ser da estudante Fernanda Ellen, de 11 anos, que estava desaparecida desde o dia 7 de janeiro, quando voltava da escola.

No fim da tarde de hoje um vizinho da família da vítima foi detido e uma escavação teve início na casa dele, no bairro do Alto do Mateus.

A prisão do suspeito aconteceu depois que familiares o acharam parecido com o retrato falado produzido com base no depoimento de uma prostituta que havia sido detida com o telefone celular de Fernanda e disse ter recebido de um homem como pagamento.

O delegado Aldrovilli Grisi, encarregado do caso, levou a mulher até a casa do suspeito para ver se ela o reconhecia e, ao vê-la dentro do carro da polícia o vizinho tentou fugir, mas acabou detido. Familiares ainda tentaram agredir o suspeito.

Logo que a prisão aconteceu, muita gente foi até o local e a polícia precisou interditar a rua. O comandante geral da Polícia Militar, Euller Chaves, está no local assim como o secretário de Segurança Cláudio Lima, mas ainda não falaram com a imprensa.

Segundo Wellington Oliveira, tio da vítima e responsável por chamar a polícia mais cedo, o homem que foi detido parecia muito com o retrato falado feito pela polícia. “O suspeito tinha traços do homem do retrato falado e estava com um comportamento estranho. Nós chamamos a polícia, que já chegou com a testemunha. Quando ele viu a mulher no carro, tentou correr”, relatou. Ele garantiu que a prostituta reconheceu o homem.

A estudante desapareceu na tarde do dia 7 de janeiro, quando voltava da escola no bairro Alto do Mateus, onde havia ido buscar o boletim. Após várias semanas de buscas, a Secretaria de Segurança destacou um delegado para cuidar do caso, Aldrovilli Grisi.

A família desponibilizou vários telefone para receber informações que levassem à menina ou que desse pistas à polícia, mas receberam apenas milhares de  trotes. Em março, empresários da cidade chegaram a oferecem R$ 10 mil para quem desse informações que levassem à estudante ou ao seu corpo.

Da Redação do S1 Notícias

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