Estudante de 11 anos estava desaparecida há três meses. GOE disse que suspeito confessou ter matado e enterrado a menina.
A polícia informou na noite desta segunda-feira (8) que um
corpo foi encontrado enterrado no quintal de uma casa e acredita ser da
estudante Fernanda Ellen, de 11 anos, que estava desaparecida desde o dia 7 de
janeiro, quando voltava da escola.
No fim da tarde de hoje um vizinho da família da vítima foi
detido e uma escavação teve início na casa dele, no bairro do Alto do Mateus.
A prisão do suspeito aconteceu depois que familiares o
acharam parecido com o retrato falado produzido com base no depoimento de uma
prostituta que havia sido detida com o telefone celular de Fernanda e disse ter
recebido de um homem como pagamento.
O delegado Aldrovilli Grisi, encarregado do
caso, levou a mulher até a casa do suspeito para ver se ela o reconhecia e, ao
vê-la dentro do carro da polícia o vizinho tentou fugir, mas acabou detido.
Familiares ainda tentaram agredir o suspeito.
Logo que a prisão aconteceu, muita gente foi até o local e a
polícia precisou interditar a rua. O comandante geral da Polícia Militar,
Euller Chaves, está no local assim como o secretário de Segurança Cláudio Lima,
mas ainda não falaram com a imprensa.
Segundo Wellington Oliveira, tio da vítima e responsável por
chamar a polícia mais cedo, o homem que foi detido parecia muito com o retrato
falado feito pela polícia. “O suspeito tinha traços do homem do retrato falado
e estava com um comportamento estranho. Nós chamamos a polícia, que já chegou
com a testemunha. Quando ele viu a mulher no carro, tentou correr”, relatou.
Ele garantiu que a prostituta reconheceu o homem.
A estudante desapareceu na tarde do dia 7 de janeiro, quando
voltava da escola no bairro Alto do Mateus, onde havia ido buscar o boletim.
Após várias semanas de buscas, a Secretaria de Segurança destacou um delegado
para cuidar do caso, Aldrovilli Grisi.
A família desponibilizou vários telefone para receber
informações que levassem à menina ou que desse pistas à polícia, mas receberam
apenas milhares de trotes. Em março, empresários da cidade chegaram a
oferecem R$ 10 mil para quem desse informações que levassem à estudante ou ao
seu corpo.
Da Redação do S1 Notícias
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