Governador minimizou pesquisa que aponta maior aceitação da presidente.
Pernambucano voltou a dizer que discutirá eleição somente em 2014.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), minimizou o resultado
da pesquisa CNI/Ibope que aponta um aumento da popularidade da
presidente Dilma Rousseff, sobretudo na região Nordeste. O presidente
nacional do PSB ainda afirmou que a divulgação do levantamento é uma
oportunidade para a chefe do executivo federal "ganhar o ano". As
declarações foram dadas nesta terça-feira (19) durante o lançamento da
revista Gestão Pública PE, na Torre Malakoff, no Bairro do Recife.
"A pesquisa dá o resultado que já vinha dando, a presidenta com a
aceitação popular que já tinha. O importante é que, num ano duro como
esse, a presidenta tenha uma pesquisa dessa para que ela possa ganhar o
ano", afirmou o governador. "Todos desejam que a presidenta possa
reconduzir o Brasil a um processo de crescimento econômico, de
distribuição de renda, retomar os investimentos. E claro que é mais
fácil ganhar o ano quando a gente tem aceitação popular", concluiu.
O governador também voltou a comentar sobre uma suposta candidatura
presidencial do seu partido no próximo ano. "Esse debate o PSB vai fazer
no tempo certo, não haverá ansiedade da nossa parte. Eu continuo com a
opinião de que a gente deve discutir, e principalmente decidir, sobre
2014 somente em 2014", ponderou.
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Para ilustrar o argumento, Campos usou as eleições presidenciais de
Lula em 2005 e de Dilma em 2010, além da vitória de Geraldo Julio no
pleito municipal do Recife, em 2012. "Muita gente disse que Lula jamais
se reelegeria presidente, vi muita gente dizer que Dilma não ganharia em
2010 e vi, aqui no Recife, muita gente escrever
uma coisa e a campanha deu um resultado completamente diferente. As
histórias das eleições nos indicam que é melhor ter tranquilidade, para
ninguém ter vitória antes da hora, nem ninguém chorar derrota antes da
hora".
Perguntado sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal
de suspender provisoriamente a lei que redistrubui os royalties do
petróleo, Campos se limitou a dizer que irá aguardar a corte julgar o
mérito da questão.
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