O
companheiro Evandro Lira esteve com seu Nequinho, que contou que na
localidade por nome de Salgada em 1963 era umas 4 horas da tarde quando
lhe deu uma “lesêra no coipo” e a mãe de criação disse que ele fosse se
deitar, então segundo seu Nequinho, passou a noite inteira nas
caldeiras dos infernos, uma menina o acompanhou e disse que ele não
apontasse pra nada, disse ele que a estrada do inferno era lotada, dois
“muleques” pretos dos olhos de fogo, uma vassoura com dois cabos
varrendo pra não ficar nenhum cisco, dois velhos embaixo de um pé, o
caminho do céu é cheio de curva, só tem pedra e espinho.
Ele
garante que existe inferno para os maus, não tem para os bons, ele
relatou que viu uma “belota” encarnada que jogava o povo na porta do
inferno e caia no tacho de fogo, esse era o castigo, segundo ele o “cão
danado” ficava sentado com um livrão apoiado na perna anotando tudo com
um lápis bem grande.
A história de seu Nequinho ele conta de trás pra frente e garante que o inferno existe, ele esteve lá. (OSecretariodoPovo)
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