domingo, 7 de abril de 2013

Lampião, a história que não foi contada.‏


O grande cangaceiro Virgulino Ferreira vulgo Lampião, na época em que passava próximo de sua terra natal Serra Talhada fazendo suas bandidagens, muito vaidoso, mandava um dos seus  cangaceiros lá em Triunfo chamar o meu avô Genésio Lima, irmão do maestro Isaías Lima da banda de música de Triunfo, ele o meu avô, era fotografo e artesão naquela época, ele era chamado para tirar as fotografias de Lampião e de todo o seu bando. Nunca Lampião atacou ou mesmo assaltou na cidade de Triunfo pois, tinha o maior respeito e muita admiração por ter Triunfo como padroeira Nossa Senhora das Dôres a sua sempre protetora. O meu avô obedecia os seus chamados, tirava as fotografias, conversava e as vezes levava a minha tia Maura sua filha mais velha para cantar para os cangaceiros. Ela tinha uma voz muito bonita e na época tinha seus 10 anos de idade. Agora o mais interessante dessa história toda e ao mesmo tempo muito lamentada para todos aqueles que gostam e admiram as histórias de Lampião foi que, quando meu avô tomou conhecimento que os soldados pegaram Lampião e o seu bando, matando a todos, o meu avô pegou todas as fotos e negativas que tinha com ele guardadas, tocou fogo, juntou toda família e se mandou para Sertania de onde nunca mais saiu e lá faleceu. Está história mim foi contada pela minha tia Maura Lima há anos atrás, ela já faleceu com seus 93 anos de idade com toda a sua lucidez.
Rogério Mota - Especial para o Blog do Cauê Rodrigues

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